ando e procuro
busco e farejo
tacteio no escuro
o lume do teu dorso
faz-me bem ao desejo
minha mão pelo breu
abre um rasto na noite
uma colcha no céu
o teu corpo no meio
raspo o fósforo no ventre
puxo a colcha pra trás
e meu corpo incendeio
João Habitualmente
com a devida vénia, de DE MINHA MÁQUINA COM TEU CORPO, Cadernos de Campo Alegre, Fundação Ciência e Desenvolvimento, Novembro de 2010
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